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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

OGX encerra negociação sem acordo com credores de US$ 3,6 bilhões

    Boa tarde pessoal, nosso Bill Gates brasileiro o senhor Eike Batista, prevê que seus investimentos na indústria do petróleo, estão ainda em desacordo com seus projetos iniciais de valorização da OGX. Ele tenta negociações, vejamos na matéria.



A petroleira OGX concluiu conversas com detentores de 3,6 bilhões de dólares em bônus da empresa com vencimento em 2018 e 2022 sem obter um acordo para reestruturar a dívida após meses de negociações, disse a empresa em um comunicado na madrugada desta terça-feira.A OGX, controlada pelo empresário Eike Batista, se prepara para entrar com pedido de recuperação judicial a partir desta terça-feira, disseram três fontes com conhecimento da situação à Reuters na segunda-feira.

Representantes da assessoria de imprensa e da área de relações com investidores da OGX não estavam imediatamente disponíveis para comentários.
Uma das fontes disse na segunda-feira que a OGX planeja excluir do pedido de recuperação judicial sua unidade de gás natural OGX Maranhão, que atualmente negocia venda de uma participação para a empresa de energia Eneva. A Eneva era anteriormente conhecida como MPX e também foi fundada por Eike Batista.

A OGX, que possui dívida total de 5 bilhões de dólares, não quis comentar na segunda-feira a possibilidade de entrar com pedido de recuperação judicial.Se confirmado, o processo de recuperação judicial da OGX será o maior da história de uma empresa latino-americana, segundo dados da Thomson Reuters. A decisão ocorre enquanto se aproxima do fim o prazo de 30 dias que a OGX tem para não ser declarada inadimplente, após não ter honrado o pagamento de cerca de 44 milhões de juros sobre bônus no exterior no começo de outubro.

O pedido não seria só um indicativo do tamanho da queda de Eike, mas também forneceria um duro teste à lei de recuperação judicial do Brasil, aprovada há oito anos, sobre se ela oferece a proteção adequada aos credores. As ações da OGX terminaram a segunda-feira estáveis na Bovespa, cotadas a 0,29 real.

Por Jeb Blount e Guillermo Parra-Bernal
Agência Reuters

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Unidades de produção

Para se ter o acesso a um reservatório de petróleo e depois produzi-lo é preciso que haja uma unidade de perfuração/produção (sonda), devido as diferenças de geometria dos terrenos onde estão alocados os reservatórios de petróleo, são usados muitos tipos de unidades de produção On ou Off Shore. Cada unidade tem uma característica à parte para o tipo de profundidade de LDA, em algumas unidades pode-se armazenar o petróleo e processá-lo antes de ser transportados.



Alguns tipos de plataformas

Sonda de perfuração terrestre


Sonda de perfuração terrestre

As sondas de perfuração terrestre fazem a exploração petrolífera em terra. O seu funcionamento e montagem é bastante simples do que as plataformas existentes no mar devido às condições em terra serem bastante mais favoráveis. Através de uma exploração geológica é escolhido o local para a construção da plataforma.

Sondas marítimas

  • Plataforma fixa


Plataforma fixa

São as mais usadas em campos localizados em lâminas d'água de até 200 metros. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação sob estruturas chamadas jaquetas, presas com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás, tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.

  • Plataforma auto-eleváveis (PA)

Plataforma auto-elevatória

São constituídas basicamente de uma balsa equipada com estrutura de apoio ou pernas, que acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâmina d’água que variam de 5 a 130m.

  • Sonda semi-submersível (SS)

 
Plataforma semi-submersível

São compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada por colunas em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de sub-superfície, operação esta a ser realizada em lamina d'água. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante, o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.
O sistema de ancoragem é constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.
No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma.
As plataformas semi-submersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.

  • Navio sonda (NS)

Navio sonda

Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é instalada uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos.
O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber petróleo que foi armazenado em seus tanques e transportálo para terra. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou re-injetado no reservatório. Os maiores FPSOs têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia.
  
  • Plataforma TLP (tension leg plataform)

 Plataforma TLP

São unidades flutuantes utilizadas para a produção de petróleo. Sua estrutura é bastante semelhante à da plataforma semi-submersível. Porém, sua ancoragem ao fundo mar é diferente: as TLPs são ancoradas por estruturas tubulares, com os tendões fixos ao fundo do mar por estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma, o que reduz severamente os movimentos da mesma. Desta forma, as operações de perfuração, completação e produção das TLPs são semelhantes às executadas em plataformas fixas, seu limite em LDA é de até 1500m.

  • Plataforma spar buoy

 
Platafora spar buoy

Essas plataformas são estruturas cilíndricas verticais de concreto ou aço de grandes diâmetros e ancoradas no fundo mar. Sua geometria gera apenas pequenos movimentos verticais e possibilita a adoção de risers rígidos de produção e sistemas de completação seca, facilitando o controle e intervenção nos poços.

Obs: O material desta publicação

terça-feira, 22 de outubro de 2013

PARA ANP, RESULTADO DO LEILÃO DE LIBRA FOI UM SUCESSO.

A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que um sucesso maior do que o registrado nesta segund-afeira, 21, no leilão de Libra "é difícil de imaginar".

"O que aconteceu foi um sucesso absoluto que terá como resultado para o governo brasileiro um montante de R$ 1 trilhão ao longo do período de concessão", disse. Magda ressaltou que as cinco empresas que fazem parte do consórcio vencedor estão entre as maiores do mundo.

O único representante da chinesa CNOOC no leilão, Xei Ming, deixou o local sem falar com a imprensa alegando ter restrições da área de Relações com Investidores da petroleira. Ming, que chegou no domingo da China, preferiu não revelar o cargo que ocupa na CNOOC.

 As chinesas tiveram participação minoritária e ficaram ao todo com 20% de participação no grupo que explorará a área, cujas reservas estimadas estão entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo. Cada estatal chinesa ficou com participação de 10% do consórcio. A Petrobras ficou com 10%, porcentual que se soma à participação mínima de 30% prevista inicialmente. Com isso, a estatal terá 40% de participação no grupo. A Shell e a Total, cada uma com 20% de participação respectivamente, completam o grupo vencedor. Ao todo, onze empresas estavam habilitadas para o certame.  Já o presidente da Shell Brasil, André Araújo, disse estar "bem satisfeito" com a aquisição de participação na área de Libra. O executivo disse ser uma grande área e que a Shell poderá contribuir com o consórcio com sua experiência na exploração em águas profundas. Conforme Araújo, a ideia de parceria já estava em gestação "há algum tempo".

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estima que a exploração da área de Libra irá gerar R$ 300 bilhões em pagamento de royalties durante os próximos 30 anos. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, lembrou que 75% desse montante será destinado a investimentos em educação. Os 25% restantes serão destinados à saúde.

Além dos recursos a serem captados pelo governo federal com royalties, outros R$ 600 bilhões serão incorporados pelo governo federal via cálculo de óleo-lucro. A proposta apresentada pelo consórcio formado por Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC foi de 41,65% do óleo-lucro, exatamente o porcentual mínimo estabelecido no edital do leilão.

Nada muda
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que o resultado do leilão de Libra é um bom começo para os próximos leilões de áreas do pré-sal no Brasil. Ele destacou a solidez das empresas que participaram do único consórcio que apresentou proposta na licitação.

Segundo Lobão, o resultado sem ágio não trouxe frustração para o governo, que irá receber um bônus de assinatura de R$ 15 bilhões pela área de Libra.

Proposta únicaCinco empresas ganharam o leilão do pré-sal nesta segunda-feira (21/10). Consórcio formado por Petrobras (10%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), arremata o primeiro leilão de pré-sal em regime de partilha, na área de Libra ofertando o mínimo de 41,65% de óleo-lucro.

Total E&P 
O diretor-geral da Total E&P do Brasil, Denis Besset, afirmou que o principal dos investimentos na exploração da área de Libra, no pré-sal, não virão antes de 2018 e 2019. "Esse é um projeto de longo prazo. Um prazo estratégico para nós é o longo prazo", afirmou o executivo.

Para 2014, a Total prevê investir US$ 300 milhões no país, mas esse valor não inclui os investimentos iniciais em Libra. O executivo deixou claro que a intenção do consórcio é a de desenvolver rapidamente Libra. "A partir de amanhã, já vamos começar a trabalhar para desenvolver a área o mais rapidamente", afirmou o executivo, que se disse bastante feliz com o sucesso do consórcio da Total na concorrência pela área.

O executivo reconheceu que, atualmente, o grande desafio de Libra é técnico, tendo em vista a distância em relação ao continente e a significativa profundidade do reservatório. Ainda assim, o executivo se mostrou bastante otimista do sucesso do consórcio em desenvolver o projeto. "Não poderíamos imaginar tanta expertise técnica dentro de um só consórcio", disse Besset, em referência a presença da Petrobras, da Shell e da própria Total no grupo. 

Fonte: Época negócios (21/10/13)