Para se ter o acesso a um reservatório de petróleo e depois
produzi-lo é preciso que haja uma unidade de perfuração/produção (sonda), devido
as diferenças de geometria dos terrenos onde estão alocados os reservatórios de
petróleo, são usados muitos tipos de unidades de produção On ou Off Shore. Cada
unidade tem uma característica à parte para o tipo de profundidade de LDA, em
algumas unidades pode-se armazenar o petróleo e processá-lo antes de ser transportados.
Alguns tipos
de plataformas
Sonda de perfuração terrestre
Sonda de perfuração terrestre
As sondas de perfuração
terrestre fazem a exploração petrolífera em terra. O seu funcionamento
e montagem é bastante simples do que as plataformas existentes no mar devido às
condições em terra serem bastante mais favoráveis. Através de uma exploração
geológica é escolhido o local para a construção da plataforma.
Plataforma fixa
São as mais
usadas em campos localizados em
lâminas d'água de até 200 metros. Geralmente as plataformas fixas são
constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação
sob estruturas chamadas jaquetas,
presas com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são
projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de
materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias
para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás,
tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.
- Plataforma auto-eleváveis (PA)
Plataforma auto-elevatória
São constituídas basicamente de uma balsa equipada
com estrutura de apoio ou pernas, que acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se
para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da
plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das
ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por
propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na
plataforma continental, em lâmina d’água
que variam de 5 a 130m.
- Sonda semi-submersível (SS)
Plataforma
semi-submersível
São compostas de uma
estrutura de um ou mais conveses, apoiada por colunas em flutuadores submersos.
Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e
ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no
poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do
mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de
sub-superfície, operação esta a ser realizada em lamina d'água. Dois
tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante, o
sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.
O sistema de ancoragem é
constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que
produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada
pela ação das ondas, ventos e correntes.
No sistema de
posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do
mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a
deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma.
As plataformas
semi-submersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma,
apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.
Navio sonda
Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading)
são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a
transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é instalada uma
planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços.
Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do
próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos.
O navio aliviador é um
petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber petróleo que foi armazenado
em seus tanques e transportálo para terra. O gás comprimido é enviado para
terra através de gasodutos e/ou re-injetado no reservatório. Os maiores FPSOs
têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia,
com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos
por dia.
- Plataforma TLP (tension leg plataform)
Plataforma
TLP
São unidades flutuantes utilizadas para a produção
de petróleo. Sua estrutura é bastante semelhante à da plataforma
semi-submersível. Porém, sua ancoragem ao fundo mar é diferente: as TLPs são
ancoradas por estruturas tubulares, com os tendões fixos ao fundo do mar por
estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma, o que
reduz severamente os movimentos da mesma. Desta forma, as operações de
perfuração, completação e produção das TLPs são semelhantes às executadas em
plataformas fixas, seu limite em LDA é de até 1500m.
Platafora spar buoy
Essas plataformas são
estruturas cilíndricas verticais de concreto ou aço de grandes diâmetros e
ancoradas no fundo mar. Sua geometria gera apenas pequenos movimentos verticais
e possibilita a adoção de risers rígidos de produção e sistemas de completação
seca, facilitando o controle e intervenção nos poços.
Obs: O material desta publicação