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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Unidades de produção

Para se ter o acesso a um reservatório de petróleo e depois produzi-lo é preciso que haja uma unidade de perfuração/produção (sonda), devido as diferenças de geometria dos terrenos onde estão alocados os reservatórios de petróleo, são usados muitos tipos de unidades de produção On ou Off Shore. Cada unidade tem uma característica à parte para o tipo de profundidade de LDA, em algumas unidades pode-se armazenar o petróleo e processá-lo antes de ser transportados.



Alguns tipos de plataformas

Sonda de perfuração terrestre


Sonda de perfuração terrestre

As sondas de perfuração terrestre fazem a exploração petrolífera em terra. O seu funcionamento e montagem é bastante simples do que as plataformas existentes no mar devido às condições em terra serem bastante mais favoráveis. Através de uma exploração geológica é escolhido o local para a construção da plataforma.

Sondas marítimas

  • Plataforma fixa


Plataforma fixa

São as mais usadas em campos localizados em lâminas d'água de até 200 metros. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação sob estruturas chamadas jaquetas, presas com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás, tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.

  • Plataforma auto-eleváveis (PA)

Plataforma auto-elevatória

São constituídas basicamente de uma balsa equipada com estrutura de apoio ou pernas, que acionadas mecânica ou hidraulicamente, movimentam-se para baixo até atingirem o fundo do mar. Em seguida, inicia-se a elevação da plataforma acima do nível da água, a uma altura segura e fora da ação das ondas. Essas plataformas são móveis, sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria. Destinam-se à perfuração de poços exploratórios na plataforma continental, em lâmina d’água que variam de 5 a 130m.

  • Sonda semi-submersível (SS)

 
Plataforma semi-submersível

São compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada por colunas em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Por isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de sub-superfície, operação esta a ser realizada em lamina d'água. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante, o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.
O sistema de ancoragem é constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.
No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma.
As plataformas semi-submersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.

  • Navio sonda (NS)

Navio sonda

Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é instalada uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos.
O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber petróleo que foi armazenado em seus tanques e transportálo para terra. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou re-injetado no reservatório. Os maiores FPSOs têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia.
  
  • Plataforma TLP (tension leg plataform)

 Plataforma TLP

São unidades flutuantes utilizadas para a produção de petróleo. Sua estrutura é bastante semelhante à da plataforma semi-submersível. Porém, sua ancoragem ao fundo mar é diferente: as TLPs são ancoradas por estruturas tubulares, com os tendões fixos ao fundo do mar por estacas e mantidos esticados pelo excesso de flutuação da plataforma, o que reduz severamente os movimentos da mesma. Desta forma, as operações de perfuração, completação e produção das TLPs são semelhantes às executadas em plataformas fixas, seu limite em LDA é de até 1500m.

  • Plataforma spar buoy

 
Platafora spar buoy

Essas plataformas são estruturas cilíndricas verticais de concreto ou aço de grandes diâmetros e ancoradas no fundo mar. Sua geometria gera apenas pequenos movimentos verticais e possibilita a adoção de risers rígidos de produção e sistemas de completação seca, facilitando o controle e intervenção nos poços.

Obs: O material desta publicação

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